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27/10/2023

Motivação e Indisciplina: TCC 👩‍🎓

 



MOTIVAÇÃO E INDISCIPLINA

  • Erika Tereza Martins de Almeida
  • Marcia Maria Bueno

Cujubim 2010/2014

"Dedicamos este trabalho a todos os nossos familiares, que com amor e dedicação nos acompanharam nessa jornada. Aos Professores do Curso de Pedagogia, que acreditaram em nossa capacidade enquanto educadores e nos deram a oportunidade de crescermos profissionalmente"

AGRADECIMENTOS 

"O Deus, senhor do universo por nos dar inteligência, força e coragem de enfrentar todas as dificuldades encontradas para realização deste trabalho.A nossa família, pela a paciência e incentivo. A todos os professores do curso, pelos nossos conhecimentos adquiridos. Aos professores, alunos e pais da escola pesquisada pela a colaboração prestada, no ensejo que tenham dias melhores"

 

“Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.” 

Augusto Cury

 

       RESUMO 

Este trabalho tem como objetivo analisar a importância que a indisciplina presente nas salas de aula pode estar sinalizando a falta de motivação dos alunos diante dos conteúdos acadêmicos, metodologias de ensino que não favorecem a aprendizagem significativa ou dificuldades na relação professor-aluno. A motivação do aluno para aprender é caracterizada de duas formas: como um traço geral (motivação intrínseca), ou como um estado situacional (motivação extrínseca). A autora diferencia as características dos alunos motivados e dos desmotivados em relação à aprendizagem escolar e oferece sugestões de ações para o professor organizar a situação de aprendizagem e influenciar positivamente o nível de motivação dos alunos nas atividades propostas.

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem o intuito de analisar a indisciplina escolar e suas causas, bem como a motivação pode diminuir esse mal nas escolas. Observe- se que a indisciplina e a motivação são temas simples, porém bastante polêmicos. Optou-se por Motivação e Indisciplina por ser uma questão muito discutida nas instituições escolares. A Motivação é um ato ou efeito de motivar; exposição de motivos ou causas, conjunto de fatores os quais agem entre si, e determinam a conduta de um indivíduo móbil. É o impulso interno que leva a ação de um ser, vontade para fazer um grande esforço, para alcançar seus objetivos, que pode ser momentâneo, do pensamento, da ação, mas que pode ser algo que se perdure ao longo do tempo. Conhecer o significado da motivação e seus efeitos na vida humana tem sido de grande auxilio para diversos setores; na área pedagógica, administrativos, comerciais etc. Contudo, a relação motivação - necessidade atinge também o campo educacional, pois ao se trazer á luz as necessidades do aluno, como ser humano, o educador terá condições de descobrir se aquele está pouco ou muito motivado, o que influenciará seu comportamento na sala de aula. Motivação no espaço escolar é um dos fatores principais que determinam a conduta, a personalidade de cada aluno, afinal, o ato de aprender é ativo e não passivo, é visivelmente notado que a motivação do mesmo vem a ser o elemento chave, para desenvolver a ampliação de conhecimentos com mais vontade e alegria. A Indisciplina tem sido apontada como fato gerador de violência, de insubordinação, como obstáculos para a educação. Muito se tem questionado acerca de sua origem, seus motivos e suas consequências. Dessa forma, é imprescindível conceituar o termo indisciplina, trabalho este que tem sido realizado por sociólogos, historiadores, psicólogos e principalmente pelos educadores, que tem como propósito de compreender os problemas que assolam a sociedade como um todo e que tem alcançado as salas de aula. Nas escolas nasce do descumprimento de normas. Portanto, a escola deve desenvolver a capacidade de cada aluno para que assim eles consigam trabalhar melhor seus pensamentos, suas habilidades de raciocinar, a partir de fatores básicos: afetivos, cognitivos e sociais.

  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

A educação é um dos direitos fundamentais da criança, o que nota-se através do artigo 227 da Constituição Federal 1988. É dever da família, da sociedade e do estado assegurar á criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito a vida, a saúde, a alimentação, a educação, o lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, o respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária. Do artigo 53 do estatuto da criança e do adolescente “a criança e o adolescente tem direito a educação visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho” e do artigo 02 da Lei de Diretrizes e Base da educação. “A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Envolve sinergicamente a família, a sociedade e o estado em torno de um objetivo comum (Educação), ressaltando-se, entretanto a importância do professor e da escola neste contexto. Não basta o professor explicar bem a matéria que ensina e exigir que o aluno aprenda. É necessário despertar a atenção do aluno, criar nele interesse pelo o estudo, estimular seu desejo de conseguir os resultados visando mediante tarefas progressivas. (DINAH, 1987. P.105). Sabe se que sendo professor um facilitador na relação ensino aprendizagem, é de conhecimento, porém que a indisciplina seja um problema nesse processo, o comportamento indisciplinado atrapalha a aprendizagem escolar somando assim um ponto negativo, no entanto é fundamental o professor mostrar para o aluno que muitos acham a escola chata e a frequentam por obrigação. Não se pode esperar que todos os alunos queiram estudar, é preciso muita disposição e energia para enfrentar os desafios e conquistar os alunos, não existe alunos sem solução, de um jeito ou de outro se descobre algo que ele goste. Você descobre na classe aqueles alunos que não querem nada com nada e parece que esperam sua aula para “alugá-lo” conversam o tempo inteiro, não prestam atenção, viram os olhos com tédio mesmo para temas que você acha  interessantes. “Pode vê que esse aluno queria capturar sua atenção, enfatizar o negativo para que você o perceba, o descubra, saiba enfim, que ele fala mal, cuidado, você nada mais esta fazendo que reforçando” tendências negativas. Em sintaxe, esse tipo de aluno “precisa” chamar sua atenção e o pior, é que consegue. Você acaba premiando com broncas. (ANTUNES, 1937. P.180). A escola é indiscutivelmente, um foco de indisciplina, muitas vezes por sua organização interna, entre outros, pela ausência de clareza, como encarar a questão disciplina. No entanto definir regras disciplinares estabelecer canais de comunicação entre, alunos, diretores, pais e equipe pedagógica é essencial para as primeiras mudanças e transformações. A postura do educador, seu comportamento, sua experiência e motivação, são entre outros, fatores essenciais para que o clima de confiança entre professor/aluno se instaure e com ele a possibilidade de um trabalho organizado e, portanto, disciplinado.A medida da motivação humana afigura-se como um problema de estrema importância praticar-nos mais variados campos da atividade humana e, sobretudo, na escola. Sendo conhecimento da motivação e chave do controle do comportamento humano, é de suma importância a consideração da intensidade dos diferentes motivos, para seu eficiente controle. (DINAH, 1987. P.101)A motivação é uma necessidade que deve ser reconhecido pelo educador e aplicado, respeitando os motivos individuais de cada educando. Segundo o dicionário Aurélio “motivação é a ação ou efeito de motivar, exposição de motivos, conjunto de fatores que interagem para determinar a conduta de uma pessoa. É uma espécie de energia psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano.” Já BELTRAN diz que “motivação é um estado interno de ativação derivada de algum estimulo que atrai a conduta e a dirige para a meta.” Como se pode observar, todo o comportamento deve ser motivado, não se pode duvidar que a motivação fosse parte importante no processo educacional e pré-requisito da aprendizagem na escola. Embora se saiba que grande parte das dificuldades da escola. Embora se saiba que grande parte das dificuldades da escola tem sua origem nos problemas da motivação, onde o professor tem a tarefa de identificar os interesses e necessidades dos alunos e também considerar suas diferenças individuais e os problemas que dificultam o processo ensino-aprendizagem.As necessidades produzem motivos que impelem o indivíduo a ação. Embora alguns motivos que sejam inatos e outros adquiridos, a maneira pela a qual respondemos a todos eles, é modificada pela aprendizagem e influenciada pela a cultura na qual vivemos. O processo de motivação consiste no estagio motivacional, no qual o indivíduo é ativado a fim de satisfazer uma necessidade, ás vezes leva a criança a buscar satisfação, tem-se que observar que, geralmente, o organismo deve aprender a resposta mais adequada para a satisfação da necessidade. (TELES MARIA LUIZA SILVEIRA, 1986. P.21). Diante disso fica claro que o professor deve mostrar-se comprometido com o desenvolvimento dos alunos nosso ambiente de indisciplina que é a escola. Embora a indisciplina seja um problema que dificulta esse processo tornando um grande desafio para a escola e o professor, é necessário buscar alternativas que possam despertar interesses e proporcionar liberdade para o aluno se expressar. Indisciplina segundo a definição do dicionário Aurélio 1984 “Significa procedimento, ato ou dito contrario á disciplina, desobediência, desordem, rebelião”. Para combater a indisciplina é preciso eliminar quais as emoções das crianças a escola ainda não compreendeu. Quando os estudantes se sentem aceitos na forma que tendem a relaxar propiciando assim melhor aprendizado. O professor tem que propiciar atividades motivantes para diminuir a indisciplina, por sua vez, a escola tem que procurar atender as emoções do aluno. (CASASSUS 2008, apud RATIEK 2008.P.30) Quando se fala em propiciar atividades motivadoras para diminuir a indisciplina, cabe ai a relação professor-aluno, que é constituída e reconstituída continuamente, da mesma forma que todas as outras relações sociais, onde o convívio leva professor a conhecer melhor os seus alunos. Sabe se que a indisciplina é um problema que já vem se arrastando por muito tempo no interior das escolas. Segundo Aquino 1996.P.67 “estamos em outro tempo e precisamos estabelecer outras relações.” É importante considerar o aluno em relação ao seu meio e momento histórico em que vive. Considerando a importância de maior teor critico no processo educativo. O próprio conceito de indisciplina como toda a criação cultural não é estático uniforme, nem tampouco universal. Ele se relaciona com o conjunto de valores e expectativas que variam ao longo da história, entre as diferentes culturas, numa mesma sociedade, nas diferentes instituições e até mesmo dentro de uma mesma camada social ou organismo. Também no plano individual a palavra indisciplina pode ter diferentes sentidos que dependerão das vivencias de cada sujeito e do contexto em que foram aplicados. (REGO, apud SANA 2004.P.26, 27). Quando o aluno se comunica mesmo que tumultua a aula, não necessariamente é um comportamento negativo. É na sala de aula o lugar onde o aluno vai experimentar os valores e crenças de que é feita a cultura. E havendo um envolvimento (escola) como um campo de experimentação onde o aluno tem contato com suas infinitas possibilidades como ser humano, com certeza o ambiente tornar-se-á mais prazeroso reduzindo satisfatoriamente a indisciplina. 

 DESENVOLVIMENTO DA MOTIVAÇÃO E INDISCIPLINA 

Quanto às características pessoais dos alunos e às interações em sala de aula, sabe-se que as relações humanas compõem-se de fatos, pensamentos, valores, percepções, sentimentos, ações e reações que no dia-a-dia podem transformar-se em situações de desafio para os envolvidos. O professor pode amenizar esses conflitos, demonstrando abertura para o diálogo, respeitando os pontos de vista de seus alunos, e ensinando-os a respeitarem as opiniões de outros colegas, mesmo quando há divergências. Nesse sentido, o tipo de comunicação que o professor estabelece com seus alunos é decisivo para conseguir um clima de cooperação. Professores intimidados, que demonstram medo e se comunicam de forma defensiva costumam não serem respeitados pelos alunos. Por outro lado, professores que insultam, rotulam, criticam ou ridicularizam os alunos indisciplinados, favorecem a instalação de um clima hostil em sala de aula (SAMPAIO, 2002). Outro erro frequente do professor é comunicar-se com um número reduzido de alunos durante as aulas, dando atenção somente para aqueles que consideram bons alunos e participam ativamente das aulas ou só para aqueles que costumam atrapalhar a ordem da classe. O ideal é distribuir a comunicação de forma a abranger o maior número possível de estudantes, e se comunicar evitando todas as formas de comparação entre os alunos, pois essa atitude pode ser danosa às crenças de auto eficácia dos alunos, uma vez que ao serem comparados se julgam menos capazes do que os demais (BZUNECK, 2001). Na medida do possível, o professor, ao se comunicar com os alunos, deve enfatizar aspectos curriculares em detrimento de aspectos relacionados com comportamentos inadequados, porque se verifica que se o professor centrar a sua atenção nos comportamentos indisciplinados, estes passarão a ocorrer com maior frequência, pois os alunos percebem rapidamente que esta é uma forma de chamar a atenção do professor para si (DOYLE, 1986; EMONTS; PIERON, 1988).Por esse motivo é importante que nas primeiras manifestações de indisciplina ou provação, o professor, como autoridade, analise e resolva prontamente o problema, sem responder em um tom provocatório (SAMPAIO, 2002), considerando que “ter autoridade” não é sinônimo de “ser autoritário”. O primeiro significa ter o domínio da situação, fazendo-se obedecer através da sua influência e prestígio perante os alunos, enquanto que “ser autoritário” é ser impositivo e até agressivo em algumas decisões, procurando se impor às custas do medo dos alunos de sofrer algum tipo de punição (VALLE, 1995).Para o professor, a autoridade  é antes uma conquista que ele deve realizar pela sua capacidade, sua dedicação, sua ascendência e sua liderança, demonstradas no seu trato diário com os alunos (MATTOS, 1978, p. 402).

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 

O processo metodológico pelo qual optou-se trabalhar, trata-se de um método, analítico dos dados, que surgem para fazer uma ligação com os fatos investigados teoricamente. Utilizou-se como instrumento de pesquisa questionários, diálogos informais na qual pode entender as situações dos entrevistados. Sendo assim a metodologia será realizada entre teoria e prática, para uma reflexão que segue realizada da seguinte forma. A presente pesquisa bibliográfica objetivou-se no levantamento de dados, no intuito de fundamentar e enriquecer as proposta do trabalho tendo como fonte teórica acerca do tema por meios de livros, artigos da internet, reportagens e outros que se fizeram necessários. E, sendo estas fontes de fundamental importância para conceituar historicamente a pesquisa, fica clara e relevância do processo bibliográfica para a prática educacional, levando em consideração a problemática do tema estudado.  A presente pesquisa visa aumentar nossos conhecimentos e nos trazer uma reflexão sobre a motivação e indisciplina que se produzem exclusivamente no marco da instituição escolar e familiar.Serão feitas entrevistas com os alunos, professores, pais. Buscando diálogos com várias pessoas, obtiveram resultados de interações diversas.Na verdade, os depoentes foram escolhidos à medida que a pesquisa tomava forma e selecionado os casos que julgavam ser mais importantes.  Tratando das entrevistas reservadas ao corpo docente da escola também foram escolhidos nestas mesmas condições.Antes de iniciar as entrevistas foram feitas conversas informais para esclarecer a seriedade do trabalho e preparar o terreno para as entrevistas propriamente ditas. A forma de entrevista se processará com perguntas formuladas de maneira que esse material coletado passe por uma construção interpretativa.

ANÁLISE DOS RESULTADOS 

Através do levantamento de dados feitos na escola sobre motivação e indisciplina, apresenta-se todo o estudo realizado, que teve como objetivo verificar a realidade atual e compará-la com todo referencial teórico estudado até então, e com os objetivos e hipóteses levantada pelo projeto de pesquisa. As observações feitas serão registradas de forma descritiva, sendo organizada de forma que aconteça uma separação entre os detalhes relevantes. A entrevista será realizada através de elaboração de questionário misto; os entrevistados serão informados sobre os objetivos da entrevista e de que as informações fornecidas serão utilizadas exclusivamente para fins de pesquisa, respeitando-se sempre o sigilo em relação aos informantes. 

RESULTADOS 

A escola tem o compromisso de garantir o acesso ao saber elaborado socialmente, pois se constituem como instrumento para o desenvolvimento da socialização e exercício da cidadania democrática deve ser um espaço de formação, em que a motivação e indisciplina  será cometida ao aluno no dia-dia das questões sociais marcantes em um universo cultural maior. A formação escolar deve propiciar o desenvolvimento das capacidades, de modo à motivação a compreensão e intervenção dos fenômenos sociais e culturais. Outro problema observado na pesquisa é que vários pais não acompanham seus filhos nos estudos. Dos entrevistados 43% dos pais disseram que procuram a acompanhar os estudos de seus filhos e 57% disseram que não.Em decorrência com os dados encontrados, percebe-se que a maioria dos pais não acompanha seus filhos nas atividades escolares, sabemos que esse acompanhamento não depende exclusivamente da escolaridade dos pais, pois muitos pais mesmos sem auto nível de escolaridade acompanham e incentivam seus filhos nos estudos, dão apoio nas atividades e por vezes aprendem juntos. O que se percebe é que os pais deixam os filhos sem acompanhamento porque se isentaram demais um compromisso porque entendem o que se aprende na escola e responsabilidade única e exclusiva do professor ensinar e acompanhar. A família de hoje não e somente aquele modelo encontrado nos livros e nas cartilhas, com pai, mãe e filhos, pode-se constatar em nossos estudos, 47% dos alunos moram com seus pais, 43% moram apenas com a mãe, 5% moram só com o pai e 5% moram com avós. Observe-se em nossas pesquisas que a desestrutura familiar influência no processo ensino-aprendizagem, muitos alunos trazem problemas de casa, ou seja, da família para a escola, 43% dos alunos entrevistados só vivem com a mãe e a mesma tem que trabalhar, deixando as crianças sozinhas em casa ou com os irmãos. Segundo a pesquisa muitas crianças chegam às escolas mal alimentadas e algumas advindas na área rural, sem alimentação nenhuma por motivo de saírem muito cedo de casa ou por não terem mesmo o que comer. Quando chega a hora da merenda, a escola não dispõe de merenda suficiente para que essas crianças as saciem sua fome e muitos ficam com vontade de comer mais. Dentro dessa perspectiva, observamos que algumas dificuldades de aprendizagem têm como causa da desnutrição. Diante dessa situação acreditamos que merenda escolar é modo de combater a deficiência nutricional que nos assusta. Pois a merenda deve ser encarada como forma de nutrir a criança no período em que esta na escola. Sabemos que só a merenda não vai resolver a questão da desnutrição, pois outros fatores influenciam nessa questão. Outro lado importante encontrado na pesquisa é sobre as condições financeiras das 21(vinte e um) famílias pesquisadas, 47% das famílias pesquisadas recebem renda mensal apenas um salário mínimo, 24% um salário e meio, 10% dos salários 02 salários e 19% mais de dois salários;A falta de condições econômicas dificulta o trabalho escolar, as crianças advindas de família com baixa renda não tem acesso aos mesmos materiais e condições que favorecem aprendizagem; como as crianças de classe social privilegiada são crianças que carecem de, mas recursos escritos, livros, revistas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Devemos ressaltar que a presença da família nas escolas é muito importante para o desenvolvimento de cada aluno, porem muitos deixam de participar do desenvolvimento da criança, exigindo e acreditando que é obrigação do professor por si só “educar”. E nesse sentido que, infelizmente, as salas de aulas também se transformam em arenas onde há violência e indisciplina, bem como a intolerância as normas estabelecidas, representam seus papeis que desempenham na sociedade. É certo que o professor não poderá suportar sozinho, todo o peso dessa incumbência, deixando livre a família de tão grande tarefa. A melhoria do nível de aprendizado entre professor/aluno e aluno/aluno, para que a motivação influencie em seu comportamento proporcionando assim a familiarização com o problema com o intuito de torná-lo mais explicito para que o professor possa obter bons resultado. Que os alunos revisem suas atitudes praticadas na sala de aula e em suas casas para que ocorram mudanças em seus hábitos melhorando o desempenho dos mesmos, facilitando a criação de uma reflexão crítica a respeito da realidade. Estudar tais tendências ajudará o professor, procurar soluções para os problemas que enfrentam na ação docente, e também, refletir a sua prática pedagógica buscando assim o que melhor convém, tanto ao seu desempenho acadêmico, quanto profissional.   

REFERÊNCIAS

  • AQUINO,JulioGropa. Indisciplina na escola: Alternativas Teóricas e praticas/organização. São Paulo Summus, 1996.
  • ANTUNES, Celso. Professor. A questão da indisciplina em sala de aula. Rio de Janeiro: Vozes, 1937.P.180.
  • BZUNECK, José Aloyseo. As crenças de auto-eficácia e o seu papel na motivação
  • doaluno. In: BORUCHOVITCH, Evely; BZUNECK, José Aloyseo. A motivação do
  • aluno: contribuições da psicologia contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2001.
  • CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem. Rio de Janeiro; Vozes, 1987.
  • DicionárioAurélio Ferreira (2000).
  • DOYLE, W. Classroom organization and management. In Handbook ofresearch on teaching.3. ed. New York: Mac Millan, 1986.
  • ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente.
  • Fundação Victor Civita, São Paulo: ed. Abril, 2008. BRASIL, Leis de Diretrizes e Bases. Brasília: Senado Federal, 1996. BRASIL, Constituição Federal. Brasília: Senado Federal, 1988.
  • Lei Federal n° 8.069/1990ANTUNES, Celso. Professor. A questão da indisciplina em sala de aula. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
  • MATTOS, Luiz Alves. Sumário de Didática geral. Rio de Janeiro: Aurora, 1978.
  • Psicologia da Aprendizagem. Rio de Janeiro; Vozes, 1987.
  • RATIEK, Rodrigo. O clima emocional é essencial para haver aprendizagem: Revista nova escola, n° 218.
  • SAMPAIO,D.Indisciplina: um signo geracional? Cadernos de Organização e gestão escola. V.6, n.2, 1999.
  • Disponível em:<http://www.iie.minedu.pt/biblioteca/ccoge06/cap2.htm>Acesso em: 27/05/2009.
  • TELES, Maria Luiza Silveira. Uma introdução à psicologia da educação.
  • 8ª. ed. Petrópolis: Vozes.1975.
  • VALLE, Maria Cristina Carreira do.Padrões de comportamento disciplinares do aluno: dificuldades associadas aos processos internacionais no cotidiano escolar. Dissertação(Mestrado em Educação) – UniversidadeEstadual de Londrina. Londrina, 1995.