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27/10/2023

Motivação e Indisciplina: Projeto 📈


FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA-FAEL

CURSO DE PEDAGOGIA. 

  

PROJETO:

MOTIVAÇÃO E INDISCIPLINA


 

Erika Tereza Martins de Almeida

“Projeto apresentado para obtenção de nota do curso de pedagogia da FAEL.”

 

CUJUBIM/RO – 2013

 

Motivação e Indisciplina. 

Este projeto tem o intuito de analisar a indisciplina escolar e suas causas, bem como a motivação pode diminuir esse mal nas escolas. Observe- se que a indisciplina e a motivação são temas simples, porém bastante polêmicos. Optou-se por Motivação e Indisciplina por ser uma questão muito discutida na instituições escolares.

A Motivação é um ato ou efeito de motivar; exposição de motivos ou causas, conjunto de fatores os quais agem entre si, e determinam a conduta de um indivíduo móbil. É o impulso interno que leva a ação de um ser, vontade para fazer um grande esforço, para alcançar seus objetivos, que pode ser momentâneo, do pensamento, da ação, mas que pode ser algo que se perdure ao longo do tempo.

Conhecer o significado da motivação e seus efeitos na vida humana tem sido de grande auxilio para diversos setores; na área pedagógica, administrativos, comerciais etc.

Contudo, a relação motivação-necessidade atinge também o campo educacional, pois ao se trazer á luz as necessidades do aluno, como ser humano, o educador terá condições de descobrir se aquele está pouco ou muito motivado, o que influenciará seu comportamento na sala de aula.

Motivação no espaço escolar é um dos fatores principais que determinam a conduta, a personalidade de cada aluno, afinal, o ato de aprender é ativo e não passivo, é visivelmente notado que a motivação do mesmo vem a ser o elemento chave, para desenvolver a ampliação de conhecimentos com mais vontade e alegria.

A Indisciplina tem sido apontada como fato gerador de violência, de insubordinação, como obstáculos para a educação. Muito se tem questionado acerca de sua origem , seus motivos e suas consequências.

Dessa forma, é imprescindível conceituar o termo indisciplina, trabalho este que tem sido realizado por sociólogos, historiadores, psicólogos e principalmente pelos educadores, que tem como propósito de compreender os problemas que assolam a sociedade como um todo e que tem alcançado as salas de aula.

Nas escolas nasce do descumprimento de normas. Portanto, a escola deve desenvolver a capacidade de cada aluno para que assim eles consigam trabalhar melhor seus pensamentos, suas habilidades de raciocinar, a partir de fatores básicos: afetivos, cognitivos e social.

Delimitação do Tema

A motivação como instrumento de diminuição da indisciplina, com alunos e professores da Escola Municipal de Educação Infantil Raio de Luz e a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Ensino Médio Antônio Francisco Lisboa.

Definição de Problema

·     Como a indisciplina e a motivação se relacionam na comunidade escolar?

Hipóteses 

  1. Quais os problemas que causam a indisciplina em sala de aula?
  2. O aluno motivado pode ser influenciado a mudar seu comportamento?
  3. Quem é o maior responsável pelos problemas indisciplinares em sala de aula?
  4. Como você classifica os alunos indisciplinares?
  5. Como você analisa a sua aula, você a considera motivadora?
  6. A motivação ajuda a combater a indisciplina na sala de aula?

Justificativa

Esse projeto será realizado junto com o corpo docente e discente com a finalidade de buscar analisar a prática do professor a forma como esse profissional trabalha a motivação e a indisciplina em sala de aula e a importância delas no desenvolvimento da criança, revelando a importância que a motivação exerce no processo ensino aprendizagem da criança e se os professores estão trabalhando essa questão em sala de aula junto com seus alunos.

Quando se trata sobre motivação e indisciplina em relação ao ambiente escolar, devemos ressaltar que a presença da família nas escolas é muito importante para o desenvolvimento de cada aluno, porem muitos deixam de participar do desenvolvimento da criança, exigindo e acreditando que é obrigação do professor por si só “educar”. E nesse sentido que, infelizmente, as salas de aulas também se transformam em palcos onde a mesma violência e indisciplina, bem como a intolerância as normas estabelecidas, representam seus papeis que desempenham na sociedade.

É certo que o professor não poderá suportar sozinho, todo o peso dessa incumbência, deixando livre a família de tão grande tarefa. A indisciplina não acorre somente no interior das instituições educadoras, bem como que não é ali que ela se origina.

Como esperar obediência de um aluno que não obedece a seus pais, avós, enfim, por seus atores legais?

A indisciplina escolar é fruto de uma soma de fatores: da sociedade em crise, das famílias desestruturadas, do profissional da educação desestimulado, não efetivo, descompromissado com a função primordial de educar.

Existem muitos fatores que influenciam e contribuem para que a disciplina aconteça em sala de aula e no ambiente escolar em geral, por tanto a motivação e um dos fatores primordiais que determinam a conduta dos alunos, o ato de aprender é ativo e não passivo, por isso, a motivação do mesmo vem ser o elemento chave para se trabalhar a ampliação do conhecimento, com mais prazer e alegria.

Por se tratar de um tema simples e polêmico em razão de muitas escolas perderem o controle perante as situações de indisciplinas diante dos desrespeito dos alunos. Justifica-se a importância de abordar um assunto onde o respeito está centralizado na moralidade, seja em casa, na sociedade e na escola e por ser muito discutido nas instituições escolares pelo o fato de trazer problemas que afetam o aperfeiçoamento do processo de aprendizagem do aluno e dificulta a eficácia do professor no ensino. Diante disso uma atenção minuciosa pode contribuir para a melhoria do comportamento dos educados e assim facilitar o trabalho do educador e consequentemente o ensino aprendizagem.

Mesmo com tantas fontes que serão trabalhados nesse projeto sobre a Motivação e Indisciplina escolar, tal ciência não indica muitas vezes a solução, contudo, é a partir dessa consciência que se pode buscar minimizar os conflitos produzidos por essa nova maneira de conduzir o mundo.

O que não se pode mais tolerar é que o professor conduza uma sala de aula de maneira tal que sua presença faça pouca diferença, ou então, que se ele mantenha alienado aos motivos que originou a indisciplina. Afinal é para lá que ele dirigira boa parte dos dias do ano letivo, e os alunos que ali estão não escolheram a indisciplina como regra de vida, mas sim para elas foram conduzidas, seja de forma progressiva ou abrupta. Porém, que a disciplina em sala de aula almejada pelo o professor não se traduz aqui no modelo dos séculos passado, no qual o aluno entrava mudo e saia calado, mas sim naquela baseada na ordem, no respeito, onde se possa ouvir e ser ouvido.

Objetivos

  • Apresentar um panorama da atual situação da educação brasileira, com seus conflitos originados tanto em sala de aula como fora dela conceituando assim a motivação e indisciplina através da história.
  • Ressaltar que a efetividade do professor não é algo tão simples de se trabalhar, porque não depende exclusivamente da vontade deste. No entanto outros fatores devem ser considerados: a preparação do profissional da educação, somadas a sua vocação e escolha para o desempenho do professor, as experiências dos alunos, entre outros.
  • Analisar como ocorreu a evolução da história dos problemas da motivação e indisciplina em sala de aula.
  • Analisar que a missão do educador como agente de transformação, para tanto deve ser usado a motivação como ponto de partida para colaborar com o processo da aprendizagem. 
  • Identificar problemas relacionados a indisciplinas dos alunos. 
  • Relacionar a visão dos teóricos, da comunidade escolar e suas consequências em relação a motivação e indisciplina.
  • Compreender e aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem, abordando a visão de pedagogos e teóricos que relacionam a indisciplina escolar como reflexo da sociedade.

Fundamentação Teórica

A educação é um dos direitos fundamentais da criança, o que nota-se através do artigo 227 da Constituição Federal 1988.

É dever da família, da sociedade e do estado assegurar á criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito a vida, a saúde, a alimentação, a educação, o lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, o respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária.

Do artigo 53 do estatuto da criança e do adolescente “a criança e o adolescente tem direito a educação visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho” e do artigo 02 da Lei de Diretrizes e Base da educação. “A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”

Envolve sinergicamente a família, a sociedade e o estado em torno de um objetivo comum (Educação), ressaltando-se, entretanto a importância do professor e da escola neste contexto.

Não basta o professor explicar bem a matéria que ensina e exigir que o aluno aprenda. É necessário despertar a atenção do aluno, criar nele interesse pelo o estudo, estimular seu desejo de conseguir os resultados visando mediante tarefas progressivas. (DINAH, 1987.P.105)

Sabe se que sendo professor um facilitador na relação ensino aprendizagem, é de conhecimento, porém que a indisciplina seja um problema nesse processo, o comportamento indisciplinado atrapalha a aprendizagem escolar somando assim um ponto negativo, no entanto é fundamental o professor mostrar para o aluno que muitos acham a escola chata e a frequentam por obrigação. Não se pode esperar que todos os alunos queiram estudar, é preciso muita disposição e energia para enfrentar os desafios e conquistar os alunos, não existe alunos sem solução, de um jeito ou de outro se descobre algo que ele goste.

Você descobre na classe aquele alunos e aluna que não querem nada com nada e parece que esperam sua aula para “alugá-lo” conversam o tempo inteiro, não prestam atenção, viram os olhos com tédio mesmo para temas que você acha super interessantes. “Pode vê que esse aluno queria capturar sua atenção, enfatizar o negativo para que você o perceba, o descubra, saiba enfim, que ele fala mal, cuidado, você nada mais esta fazendo que reforçando” tendências negativas. Em sintaxe, esse tipo de aluno “precisa” chamar sua atenção e o pior, é que consegue. Você acaba premiando com broncas. (ANTUNES, 1937.P.180)

A escola é indiscutivelmente, um foco de indisciplina, muitas vezes por sua organização interna, entre outros, pela ausência de clareza, como encarar a questão disciplina. No entanto definir regras disciplinares estabelecer canais de comunicação entre, alunos, diretores, pais e equipe pedagógica é essencial para as primeiras mudanças e transformações.

A postura do educador, seu comportamento, sua experiência e motivação, são entre outros, fatores essenciais para que o clima de confiança entre professor/aluno se instaure e com ele a possibilidade de um trabalho organizado e, portanto, disciplinado.

A medida da motivação humana afigura-se como um problema de estrema importância praticar-nos mais variados campos da atividade humana e, sobretudo, na escola. Sendo conhecimento da motivação e chave do controle do comportamento humano, é de suma importância a consideração da intensidade dos diferentes motivos, para seu eficiente controle. (DINAH, 1987.P.101)

A motivação é uma necessidade que deve ser reconhecido pelo educador e aplicado, respeitando os motivos individuais de cada educando.

Segundo o dicionário Aurélio “motivação é a ação ou efeito de motivar, exposição de motivos, conjunto de fatores que interagem para determinar a conduta de uma pessoa. É uma espécie de energia psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano.” Já BELTRAN diz que “motivação é um estado interno de ativação derivada de algum estimulo que atrai a conduta e a dirige para a meta.”

Como se pode observar, todo o comportamento deve ser motivado, não se pode duvidar que a motivação seja parte importante no processo educacional e pré-requisito da aprendizagem na escola. Embora se saiba que grande parte das dificuldades da escola. Embora se saiba que grande parte das dificuldades da escola tem sua origem nos problemas da motivação, onde o professor tem a tarefa de identificar os interesses e necessidades dos alunos e também considerar suas diferenças individuais e os problemas que dificultam o processo ensino-aprendizagem.

As necessidades produzem motivos que impelem o indivíduo a ação. Embora alguns motivos que sejam inatos e outros adquiridos, a maneira pela a qual respondemos a todos eles, é modificada pela aprendizagem e influenciada pela a cultura na qual vivemos. O processo de motivação consiste no estagio motivacional, no qual o indivíduo é ativado a fim de satisfazer uma necessidade, ás vezes levem a criança a buscar satisfação, tem-se que observar que, geralmente, o organismo deve aprender a resposta mais adequada para a satisfação da necessidade. (TELES MARIA LUIZA SILVEIRA, 1986.P.21)

Diante disso fica claro que o professor deve mostrar-se comprometido com o desenvolvimento dos alunos nosso ambiente de indisciplina que é a escola. Embora a indisciplina seja um problema que dificulta esse processo tornando um grande desafio para a escola e o professor, é necessário buscar alternativas que possam despertar interesses e proporcionar liberdade para o aluno se expressar.

Indisciplina segundo a definição do dicionário Aurélio 1984 “Significa procedimento, ato ou dito contrario á disciplina, desobediência, desordem, rebelião.”

Para combater a indisciplina é preciso eliminar quais as emoções das crianças a escola ainda não compreendeu. Quando os estudantes se sentem aceitos na forma que tendem a relaxar propiciando assim melhor aprendizado. O professor tem que propiciar atividades motivantes para diminuir a indisciplina, por sua vez, a escola tem que procurar atender as emoções do aluno.(CASASSUS 2008, apud RATIEK 2008.P.30)

Quando se fala em propiciar atividades motivadoras para diminuir a indisciplina, cabe ai a relação professor-aluno, que é constituída e reconstituída continuamente, da mesma forma que todas as outras relações sociais, onde o convívio leva professor a conhecer melhor os seus alunos.

Sabe se que a indisciplina é um problema que já vem se arrastando por muito tempo no interior das escolas. Segundo Aquino 1996.P.67 “estamos em outro tempo e precisamos estabelecer outras relações.” É importante considerar o aluno em relação ao seu meio e momento histórico em que vive. Considerando a importância de maior teor critico no processo educativo.

O próprio conceito de indisciplina como toda a criação cultural não é estático uniforme, nem tampouco universal. Ele se relaciona com o conjunto de valores e expectativas que variam ao longo da história, entre as diferentes culturas, numa mesma sociedade, nas diferentes instituições e até mesmo dentro de uma mesma camada social ou organismo. Também no plano individual a palavra indisciplina pode ter diferentes sentidos que dependerão das vivencias de cada sujeito e do contexto em que foram aplicados. (REGO, apud SANA 2004.P.26, 27). 

Quando o aluno se comunica mesmo que tumultua a aula, não necessariamente é um comportamento negativo. É na sala de aula o lugar onde o aluno vai experimentar os valores e crenças de que é feita a cultura. E havendo um envolvimento (escola) como um campo de experimentação onde o aluno tem contato com suas infinitas possibilidades como ser humano, com certeza o ambiente tornar-se-á mais prazeroso reduzindo satisfatoriamente a indisciplina. 

Metodologia

  • Utilizaremos a observação com finalidade de verificar a relação aluno/professor e aluno/aluno no aprendizado através da motivação para diminuir a indisciplina em sala.
  • Será aplicada com palestras a seguinte abordagem com debates, questionários abertos e fechados, juntamente com o corpo docente e discente. 
  • Também será desenvolvido em sala de aula atividade referente ao assunto como: leitura, seminários, cartazes, maquetes, produção de textos, musicas, paródias e outras. 
  • Faremos uma pesquisa bibliográfica com livros, revistas, jornais, artigos entre outros e logo em seguida será aplicado questionários para a avaliação do desenvolvimento dos professores e também dos alunos.

Avaliação 

O progresso dos professores e alunos serão acompanhados durante todo o decorrer do projeto, com a observação do desenvolvimento deles em sala de aula e com mudanças de atitudes que eles tiveram no final das aulas. Também por meio da participação, interesse e envolvimento dos educando em trabalhos, debates, como também, das correções das atividades. Sendo assim, pode-se dizer que será adotada uma postura de avaliação continuada, tendo como ferramentas avaliativas a execução das atividades realizadas em cada etapa do projeto, o comprometimento para com as atividades extraclasse, a qualidade das produções, o envolvimento do grupo e os trabalhos colaborativos.

Resultado esperado

A melhoria do nível de aprendizado entre professor/aluno e aluno/aluno, para que a motivação influencie em seu comportamento proporcionando assim a familiarização com o problema com o intuito de torná-lo mais explicito para que o professor possa obter bons resultados.Que os alunos revisem suas atitudes praticadas na sala de aula e em suas casas para que ocorram mudanças em seus hábitos melhorando o desempenho dos mesmos, facilitando a criação de uma reflexão crítica a respeito da realidade.

Estudar tais tendências ajudará o professor, procurar soluções para os problemas que enfrentam na ação docente, e também, refletir a sua prática pedagógica buscando assim o que melhor convém, tanto ao seu desempenho acadêmico, quanto profissional.

Atividades 2013

Escolha do tema: Agosto

Seleção bibliográfica: Agosto

Escrita do Projeto: Agosto/Setembro

Pesquisa de campo: Setembro

Entrega do Projeto: Setembro

Correção do Projeto: Outubro

Entrega do Projeto: Novembro

Referências

Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal n° 8.069/1990

ANTUNES, Celso. Professor. A questão da indisciplina em sala de aula. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

AQUINO, JulioGropa. Indisciplina na escola: Alternativas Teóricas e praticas/organização. São Paulo Summus, 1996.

CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem. Rio de Janeiro; Vozes, 1987.

RATIEK, Rodrigo. O clima emocional é essencial para haver aprendizagem: Revista nova escola, n° 218. Fundação Victor Civita, São Paulo: ed. Abril, 2008.

BRASIL, Leis de Diretrizes e Bases. Brasília: Senado Federal, 1996.

BRASIL, Constituição Federal. Brasília: Senado Federal, 1988.